sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Confira o que muda com o adiamento das provas do Enem

Confira abaixo as orientações para os candidatos:
Os estudantes terão de fazer nova inscrição?
Não. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, estão mantidas as inscrições dos cerca de 4 milhões de candidatos inscritos em todo o país.

O MEC abrirá um novo prazo de inscrições?

Não. Só poderão participar da prova os alunos já inscritos.


O ministério vai elaborar uma nova prova?
Ao organizar o exame, o Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacional (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem, preparou, para a hipótese de alguma eventualidade, uma prova substituta para ser aplicada no lugar da que foi cancelada.


Quanto tempo vai demorar para a aplicação dessa nova prova?
Segundo o ministro Fernando Haddad, o tempo necessário é o tempo de impressão de outras 4 milhões de cópias da prova - a expectativa é de que sejam 45 dias. Em nota oficial, o Inep diz que vai divulgar "a nova data nos próximos dias, depois de reorganizar a logística".

Os locais de prova serão os mesmos?
Ainda não está definido. De acordo com o MEC, os alunos serão informados pelo correio, pelo celular e pela internet quando a nova data e os locais forem confirmados.


Qual é a recomendação do ministério para os estudantes inscritos?
O ministro da Educação sugeriu que os estudantes aproveitassem o tempo para estudar mais. Professores de cursinho pré-vestibular fazem a mesma orientação.

Qual a nova data de divulgação do resultado das provas?

Inicialmente previsto para sair no dia 8 de janeiro, o resultado final das provas deve atrasar em cerca de um mês.

Qual o impacto desse adiamento nos processos seletivos?

Como as notas serão divulgadas mais tarde do que o previsto, o Enem poderá deixar de ser usado em vários processos seletivos do país, mas as instituições estão aguardando uma posição do MEC para se manifestar.


Como os candidatos poderão tirar dúvidas?

O ministério coloca à disposição dos candidatos o e-mail faleconosco@inep.gov.br e o telefone 0800-616161.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Prova do ENEM foi adiada após suspeita de fraude.

Vazamento de prova do Enem será investigado.
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) cancelou na madrugada desta quinta-feira (1º) a prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que seria aplicada neste final de semana, disse a assessoria de comunicação social do MEC, que confirmou também que a decisão partiu do ministro Fernando Haddad, após conhecer denúncia feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de que a prova teria vazado.

Haddad concederá entrevista nesta quinta, na sede do MEC, em Brasília, para explicar os procedimentos com relação ao Enem. O MEC tem uma segunda versão da prova, mas ainda não está confirmado se essa versão poderá ser utilizada.

Cerca de 4,1 milhões de candidatos realizariam o exame. A expectativa do MEC é realizar a próxima prova, que tem como responsável o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 45 dias.

O jornal “O Estado de São Paulo” denunciou que foi procurado por um homem que disse ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado (3) e no domingo (4), e que queria vender o material por R$ 500 mil.


Expectativa do MEC é realizar nova prova em 45 dias.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Filme provoca público a agir contra a crise climática

Internacional"A era da estupidez" questiona o imobilismo humano diante da ameaça do aquecimento global e pretende transformar 250 milhões de espectadores em ativistas pelo clima.


A três meses da reunião que decidirá o futuro da humanidade, a 15ª Conferência do Clima, estreia o filme "A era da estupidez" (The Age of Stupid), um olhar crítico sobre a demora dos atuais governantes em lidar com a crise climática.

"A era da estupidez" se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwhaite, indicado para o Oscar em 1994. Ele interpreta o "arquivista", um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. No filme, Postlethwhaite examina imagens de 2007 e se pergunta por que a humanidade não tomou providências contra a crise climática quando ainda havia tempo.
Assista o trailer do filme:




Informe-se sobre esses e outros assuntos no site do Greenpeace: http://www.greenpeace.org/brasil/

Colabore para não sujar a cidade

Não jogue lixo nas ruas
e recuse qualquer tipo
de folheto de propagada.
Já é um bom começo!


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Reduzir a poluição faz diferença para o futuro !

o Jornal da Educação tem publicado reportagens envolvendo questões ambientais. O objetivo é fornecer material que possa contribuir com o trabalho dos professores em sala de aula.

Foi abordada na ultima edição um novo aspecto da questão que mais tem preocupado o planeta Terra, o aquecimento global, suas consequências e caminhos para mininizar seus efeitos sobre o futuro da raça humana.

E reforçar, mais uma vez, a necessidade de cada um efetivamente fazer a sua parte no grande e maior desafio da humanidade hoje: reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

O aumento da temperatura da Terra, desde o início destas reportagens, já tem como maior causador a China que superou os Estados Unidos há pouco mais de um mês, na emissão de gases do efeito estufa.

O Brasil continua na quarta posição por conta das queimadas e do desmatamento, principalmente na região amazônica. Somente estes dois itens são responsáveis por mais de 60% das emissões de gases do efeito estufa no país. Se eliminasse os dois problemas, cairíamos pelo menos para a 42a posição.

Ou seja, a carne que o brasileiro come diariamente, vem carimbada com a queimada e o desmatamento. Há dois caminhos: ou o brasileiro deixa de comer carne, ou mudamos os meios de produção, incorporando os resultados de pesquisas e tecnologias. É possível produzir a mesma quantidade de carne num espaço bem menor de pastagem. O alerta foi feito pelo professor, ambientalista e escritor Genebaldo Freire Dias, em entrevista, durante o lançamento do Prêmio Embraco.

O aquecimento pode sim ter seus efeitos benéficos, como invernos menos rigorosos em algumas áreas e menor precipitação de chuvas em áreas úmidas. Porém, as nações tropicais sofrerão os danos mais graves. Estima-se calor excessivo, falta de água e redução da produção de alimentos. Caso a temperatura média aumente em mais de 3ºC, a terra será diferente do que a vemos hoje.

Destruição da flora e fauna

Nas florestas tropicais, o aumento de incêndios nas florestas e campos e a redução Imageou extinção de espécies que não podem migrar para áreas mais quentes são algumas das prováveis conseqûencias.

Um relatório elaborado em 2004, pelo Programa das Nações Unidas Pelo Meio Ambiente, estima que pelo menos um milhão de espécies pode enfrentar uma extinção prematura perto de 2050, exceto se a emissão dos gases de efeito estufa sejam drasticamente reduzidos.

A alteração no clima ameaça parques, reservas florestais, áreas selvagens, matando a flora e fauna, anulando os esforços pela preservação da biodiversidade.

Mas nem toda a flora e fauna sofreriam. Algumas espécies como ervas daninhas de rápida multiplicação, mosquitos, bactérias e outros organismos que provocam doenças têm a probabilidade de florescer cada vez mais, em um mundo mais quente.

Os desertos serão maiores e em maior número. O aquecimento do planeta somado ao desmatamento, em sua grande parte, em florestas tropicais, aumentaria cada vez mais as regiões desérticas do planeta.

Além disso, com o aumento da temperatura, as águas de rios e lagos evaporam mais rapidamente, e em lugares com poucas ocorrências de chuva, a vida vegetal morrerá, diminuindo a quantidade de plantas que retiram o dióxido de carbono do ar, aumentando o efeito estufa.

A segunda parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - IPCC, das Nações Unidas, mostra que o aumento da temperatura do planeta, ligado à falta de água, poderá transformar de 30% a 60% da Amazônia em savanas (vegetação composta por árvores esparsas e arbustos, semelhante ao cerrado).

Aumento do nível do mar

O IPCC prevê para este século, um aumento de até 88 centímetros do nível do mar. (devido ao derretimento das placas de gelo da Antártica). Cerca de 100 milhões de pessoas vivem a 91 centímetros do nível do mar. Isso significa que as áreas costeiras, até mesmo as com densa população, poderão ser inundadas.

Segundo estudos feitos pelo cientista Janos Bogardi, o número de pessoas vulneráveis a inundações deve dobrar para dois milhões no mundo todo, por volta de 2050, devido ao aquecimento global, aumento do nível do mar, desmatamento e crescimento populacional nessas áreas.

Se realmente ocorrer os 88 centímetros de aumento, haverá também a contaminação de aqüíferos costeiros de água doce com a água salgada, inundação de planícies cultivadas e deltas em algumas partes de Bangladesh, Índia e China, onde é produzida a maior parte do arroz do mundo.

Com o aquecimento, a temperatura da água também está sofrendo alterações, o que fará com que fenômenos climáticos como tornados, furacões, tsunamis e ciclones sejam mais freqüentes.

Os peixes do oceano estão migrando cada vez mais para o fundo do mar, para águas mais frias. Com isso, quem vive da pesca sofrerá com a escassez de peixes.

O aquecimento global também pode apresentar outros efeitos, como a Corrente do Atlântico Norte, que é provocada por diferenças de temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo à medida que a temperatura média global aumenta. Isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas por essa corrente, poderão apresentar climas mais frios.

Na vida humana

As nações subdesenvolvidas não possuem recursos econômicos e tecnológicos para sobreviver às mudanças climáticas. Um estudo realizado em 2003, por Paul Reiter e Alistair Woodward, a cargo das Nações Unidas, mostra que a alteração no clima já mata cerca de 150 mil pessoas por ano, e pode chegar a 300 mil, em 2030.

No final deste século, essa taxa de mortalidade pode chegar a 6 milhões por ano. Em 2004, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou cerca de 20 mil pessoas. Neste ano, 500 pessoas já apresentaram problemas sérios de saúde por causa do calor excessivo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo.

As mudanças climáticas também afetarão a produção agrícola. O café, em sua maior parte produzido no Brasil, pode ter a sua área de cultivo reduzida, se a temperatura continuar subindo. Mais de 1 bilhão de pessoas vivem em regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, responsáveis por 22% da produção de alimentos do mundo.

Só no Brasil, de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, 32 milhões de pessoas habitam áreas que ocupam mais de 1,3 milhão km2(15,7% do território nacional), podem se tornar desérticas. O diretor de Relações Institucionais da Associação Maranhense para a Conservação da Natureza (Amavida), João Otávio Malheiros, aponta o risco destes brasileiros se tornarem "refugiados ambientais".



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

QUANTOS PLANETAS VOCÊ CONSOME?

A WWF criou um site muito interessante que calcula, com base nos seus atos, quantos planetas você consome no seu dia-a-dia.

A ideia é conscientizar as pessoas sobre o consumo excessivo dos bens naturais do planeta. O mais legal é que quando você recebe o resultado do teste, ele também te dá dicas do que fazer para melhorar seus hábitos.

Além disso, a iniciativa mostra que com pequenas atitudes você pode ajudar o planeta a ser um mundo melhor!

O teste “Que marcas você quer deixar no planeta” pode ser feito no site Pegada Ecologica, da WWF. E aí? Vai encarar esse teste?!


NOVO ENEM

Sem poder escolher lugar de prova, alunos vão percorrer até 30 km para fazer Enem


Alunos que farão o Enem nos dias 3 e 4 de outubro podem ter que enfrentar outro teste, além da maratona de questões: conseguir chegar até o local onde farão a prova. Divulgados nesta semana, os locais do exame que o Inep (órgão do MEC responsável pelo exame) destinou para os candidatos chegam a estar a 30 km de distância do endereço dos estudantes.

É o caso de Pedro Henrique Kogawa, 18, que prestará vestibular para o curso de engenharia química. Para estar em Santo Amaro (zona sul de SP) às 12h, horário em que os portões abrem, Pedro Henrique planeja sair de casa, em Pirituba (zona norte), às 10h. Vai precisar pegar um ônibus e um trem para chegar ao lugar em que deve fazer a prova, a 30 km de sua casa. "Estou revoltado, mas não tem o que fazer", diz. No Enem do ano passado, ele diz ter feito a prova "bem mais perto".

A mãe de uma estudante do Ipiranga (zona sul), que pediu anonimato, diz que considera a hipótese de não deixar a filha adolescente fazer o Enem. A garota, de 17 anos, foi alocada em uma escola no Grajaú (no extremo sul), também a 30 km de distância de casa.

"O que me preocupa mais é a volta. Se ela sair às 18h30, como ela vai voltar? Não tem condução direta e nos finais de semana há menos ônibus." Se a vestibulanda não for de carro, ela terá de pegar quatro ônibus, diz a mãe. Em dias de semana, esse trajeto demora, pelo menos, duas horas. "Eles inviabilizaram a prova", protesta a mãe.

O Inep informou que há um esforço logístico para colocar os alunos em locais de prova próximos ao CEP da residência que eles informam no ato da inscrição. No entanto, nem sempre isso é possível, já que há muitas variáveis, como número de inscritos em determinada área e atendimentos a necessidades especiais.

Ainda segundo o Inep, o aluno só pode escolher o município onde fazer a prova. Toda a logística, diz órgão, é feita por empresas especializadas que venceram a licitação. Pela primeira vez, o Enem será feito em dois dias, um sábado e um domingo. No sábado, as provas de ciências humanas e da natureza serão das 13h às 17h30. No domingo, os candidatos farão os testes de linguagens, redação e matemática, das 13h às 18h30.